CONTRIBUTO
15.02.11, José Rocha
De peixebanana a 14 de Fevereiro de 2011 às 23:36
Eduardo;
Há coisas que não se vêem e são tão grandes, esse sentimento que tu tens e que outros da tua geração têm pelo GCDA é talvez difícil de explicar aos miúdos que já pouco vão aparecendo para jogar à bola e ainda mais a quem não presenciou a vossa juventude e união. O GCDA pode não ser um grande clube mas tem certamente grandes sócios que não o vão deixar desaparecer. Mesmo no meio de alguma desunião social, o clube acaba sempre por unir todos os Aguiarenses e isto tem um significado maior.
Eu não queria estar aqui a meter o bedelho, porque só conheço o GDCA há seis anos, que é o tempo que cá estou e sou sócio com as cotas em atraso, mas já que a opinião está em aberto aqui na casa do José Luís aproveito para dar o meu contributo que vale o que vale.
Desde que vim para aqui viver o GCDA tem vivido muito em redor dos resultados desportivos da sua equipa de futebol, tentando a todo o custo ter pelo menos 11 jogadores no dia dos jogos, de insucesso em insucesso, já cá trouxemos a RTP com a liga dos últimos onde fiz a minha primeira aparição na TV (), num jogo em que voltamos a perder. Contudo o desporto não é feito só de vitórias, mas também não pode ser feito só de derrotas e o que me parece é que neste momento o GDCA não tem estrutura com capacidade de estruturar uma equipa de futebol em nenhum nível, não há planeamento nem objectivos e os jovens que por ai andam acabam por não sentir vontade de jogar num clube desorganizado e perdedor. Por outro lado temos que ter atenção aos outros desportos como o BTT e as Artes Marciais que por um lado arrastam alguns jovens para outras associações e aqui há muito que falar, pois um clube com estrutura como o GDCA tinha, podia agregar grande parte destes desportos no seu seio e assim atingir objectivos em títulos com vantagens económicas que lhe permitiriam hoje poder pagar as contas com mais à-vontade.
Depois há que entender qual a relação que existe do clube com o edifício da cooperativa, as rendas que dai advém e perceber se esta pode ser uma mais-valia para o clube na forma em que assentam as premissas actuais. Normalmente as associações ou pequenos clubes vivem das receitas das suas sedes e da promoção de festas e eventos. Penso que os frangos da Festa da Primavera não chegam ().
Depois há que ver o que custa uma equipa de futebol e quem quer jogar futebol, se eu tivesse filhos rapazes gostava de os ver a jogar à bola desde cedo, aqui em Aguiar o clube nos últimos seis anos não proporcionou essa valência, pelo menos que eu saiba. Esse elo de ligação aproxima as crianças do futebol e faz equipas no futuro.
Claro que há muito a dizer, penso no entanto que não vale a pena culpar pessoas, o clube é dos sócios e é preciso agir para que continue a existir. Porque é que não se faz uma assembleia onde possam estar presentes os sócios do clube com uma ordem de trabalhos?
Há coisas que não se vêem e são tão grandes, esse sentimento que tu tens e que outros da tua geração têm pelo GCDA é talvez difícil de explicar aos miúdos que já pouco vão aparecendo para jogar à bola e ainda mais a quem não presenciou a vossa juventude e união. O GCDA pode não ser um grande clube mas tem certamente grandes sócios que não o vão deixar desaparecer. Mesmo no meio de alguma desunião social, o clube acaba sempre por unir todos os Aguiarenses e isto tem um significado maior.
Eu não queria estar aqui a meter o bedelho, porque só conheço o GDCA há seis anos, que é o tempo que cá estou e sou sócio com as cotas em atraso, mas já que a opinião está em aberto aqui na casa do José Luís aproveito para dar o meu contributo que vale o que vale.
Desde que vim para aqui viver o GCDA tem vivido muito em redor dos resultados desportivos da sua equipa de futebol, tentando a todo o custo ter pelo menos 11 jogadores no dia dos jogos, de insucesso em insucesso, já cá trouxemos a RTP com a liga dos últimos onde fiz a minha primeira aparição na TV (), num jogo em que voltamos a perder. Contudo o desporto não é feito só de vitórias, mas também não pode ser feito só de derrotas e o que me parece é que neste momento o GDCA não tem estrutura com capacidade de estruturar uma equipa de futebol em nenhum nível, não há planeamento nem objectivos e os jovens que por ai andam acabam por não sentir vontade de jogar num clube desorganizado e perdedor. Por outro lado temos que ter atenção aos outros desportos como o BTT e as Artes Marciais que por um lado arrastam alguns jovens para outras associações e aqui há muito que falar, pois um clube com estrutura como o GDCA tinha, podia agregar grande parte destes desportos no seu seio e assim atingir objectivos em títulos com vantagens económicas que lhe permitiriam hoje poder pagar as contas com mais à-vontade.
Depois há que entender qual a relação que existe do clube com o edifício da cooperativa, as rendas que dai advém e perceber se esta pode ser uma mais-valia para o clube na forma em que assentam as premissas actuais. Normalmente as associações ou pequenos clubes vivem das receitas das suas sedes e da promoção de festas e eventos. Penso que os frangos da Festa da Primavera não chegam ().
Depois há que ver o que custa uma equipa de futebol e quem quer jogar futebol, se eu tivesse filhos rapazes gostava de os ver a jogar à bola desde cedo, aqui em Aguiar o clube nos últimos seis anos não proporcionou essa valência, pelo menos que eu saiba. Esse elo de ligação aproxima as crianças do futebol e faz equipas no futuro.
Claro que há muito a dizer, penso no entanto que não vale a pena culpar pessoas, o clube é dos sócios e é preciso agir para que continue a existir. Porque é que não se faz uma assembleia onde possam estar presentes os sócios do clube com uma ordem de trabalhos?