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cidadeagar

UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

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UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

FIM DA ESTAÇÃO

25.10.10, José Rocha
Um cenário desolador é o que podemos encontrar quando nos dirigimos à estação de Viana e a todo o núcleo habitacional que a envolve. Um toldo a lembrar que ali existiu qualquer coisa que se assemelhou a um café ou taberna; uma placa a lembrar que em tempos ali existiu uma paragem de autocarros; uma escola primária transformada em associação fantasma; caixas de correio que não recebem correspondência faz muito tempo; batentes e fechaduras sem uso; janelas feridas no seu orgulho…
De gente, nem vivalma.
Um exemplo flagrante de  desertificação pura.
Intensifica-se a tendência para o abandono de pequenos lugarejos. A atracção pelos grandes centros urbanos e a expectativa de melhores condições de vida parecem irresistíveis.
Gente existe certamente que recorda com alguma nostalgia, os tempos em que neste lugar, o movimento não se restringia aquele que é proporcionado pelos raros comboios que ainda por lá passam diariamente.
Ao que consta, em breve o bonito telheiro da gare será retirado em nome do progresso, que é como quem diz, da electrificação da linha.
O comboio ainda por lá passa… mas não pára mais

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