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cidadeagar

UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

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UMA NO CRAVO OUTRA NA FERRADURA

ALCAÇOVAS: AUTORIDADES SUSPEITAM DE ASSALTO

29.08.07, José Rocha
     
 
O desaparecimento de alguns valores e o furto da viatura da mulher de 49 anos, que foi encontrada morta na sua casa em Alcáçovas, ontem à noite, vem reforçar as suspeitas de assalto à casa da vítima.
Segundo o capitão Manuel Jorge, da Brigada nº 3 da GNR, o veiculo ainda não foi encontrado.
“Foi furtado um veículo, um Peugeot verde de matrícula francesa, pertença do casal e que se encontra desaparecido”, revelou à DianaFm o responsável.
Desta forma, as autoridades suspeitam que terá havido um assalto à casa da vítima.
“O desaparecimento de valores e também do veículo aponta para a hipótese de um assalto”, disse o Capitão Manuel Jorge.
O corpo da mulher será autopsiado ainda esta quarta-feira, sendo que poderá trazer elemento importantes para a investigação, que entretanto foi entregue à Polícia Judiciária.
Fonte DianaFM
Editado por José Luis Rocha

CAMPEONATO DISTRITAL DE FUTEBOL

29.08.07, José Rocha

Mais uma vez o G C D de AGUIAR vai participar no Campeonato Distrital de Futebol da 1ª Divisão do Distrito de Évora, na Série A.

 Equipas Participantes:


Casa do Povo de CABRELA
Futebol Clube de SANTANA DO CAMPO
Grupo Cultural e Desportivo AGUIAR
Grupo Cultural e Desportivo
FAZENDAS DO CORTIÇO
Grupo Desportivo Unidos da GIESTEIRA

Lusitano Clube Desportivo Arraiolense
LUSO Futebol Clube
MORENSE
Sport Clube
ALCAÇOVENSE
Sport Clube BROTENSE
VALENÇAS Sport Clube
Grupo Desportivo e Cultural SANTO ANTÓNIO a)
Grupo Desportivo e Recreativo CANAVIAIS a)

a) Colocação dos clubes na Série A e na Série B
por sorteio

A primeira jornada realiza-se no Sabado dia 29 de Setembro de 2007


 

FONTE DO PASSO

28.08.07, José Rocha

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A povoação de Aguiar foi abastecida, durante centúrias, pela FONTE DO PASSO, situada nas Romeirinhas e de acesso pela Azinhaga da Fonte, a cerca de 500 metros do lado oriente.

Primitivamente de mergulho sofreu, através dos tempos, as necessárias melhorias e ulterior cobertura de alvenaria escaiolada, que se refez no anos de 1936.

Tem arcada de três arcos redondos e cúpula gomeada, envolvida por coruchéu piriforme, poiais de pedra e pequena tanqueta anexa, destinada ao gado caprino e ovino.

In Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora, por Túlio Espanca, Lisboa, 1978.

Editado por José Luis Rocha

 

 

IGREJA MATRIZ Nª Srª DA ASSUNÇÃO

28.08.07, José Rocha

A igreja paroquial de Aguiar foi fundada em épocas muito remotas, possivelmente à sombra do padroado do rei D. Dinis e do donatário medieval Fernão Gonçalves Cogominho. Já é citada em documentos régios do ano de 1320 e o seu primeiro prior conhecido foi o bacharel da Sé de Évora Afonso Esteves. A igreja primitiva perdeu-se nos princípios do século XVI e, do período manuelino é a abside subsistente, que foi melhorada por determinação de D. Martinho, após a Visitação de 1534, tendo sido, então, recoberta a nave de travejamento de madeira e recomposto o alpendre da fachada, hoje desaparecido. Estava como seu reitor, na altura o P. João Lopes, sucedendo-lhe o humanista eborense Mestre André de Resende, que custeou a montagem do retábulo da capela - mor, infelizmente perdido em meados do século XVIII.

Teve as seguintes confrarias: Senhora da Assunção (titular), Senhora do Rosário, Senhora das Candeias, Almas e Senhor Jesus, Santo António e São Sacramento.

De frente ao ocidente e situada no antigo Rossio da vila, na passagem da Estrada Real, sofreu uma profunda alteração na fachada, em data imprecisa do século XVIII, que lhe modificou , estruturalmente, os primitivos volumes arquitectónicos. A sóbria e pobre obra subsistente, tem portal granítico, adintelado, frontão triangular, rematado por cruz de pedra, coruchéu no extremo norte e no oposto robusto campanário agudo, de alvenaria decorada por esgrafitos artísticos, com dois olhais e igual número de sinos de bronze fundido, estando o mais antigo, com grande cruz relevada, de andares e estrelóide, cronografado de 1772.

O actual sino das horas, que substituiu o primitivo, é moderno e foi colocado na altura de inauguração do relógio, precisamente no óculo de iluminação do edifício, tendo sotoposta, a lápida marmórea que assinalava o evento.

Na face sul da nave vê-se, obstruído, o portal gótico, relíquia pétrea de templete quatrocentista.
Maior curiosidade conserva a abside, contemporânea do priorado de mestre André de Resende, rasgada por frestas graníticas e gigantes esquinados, com remates de gárgulas de mármore, do tipo canhão.
No lado oposto fica a sacristia, da mesma época e de secção cupular, com telhado de linhas radiadas, envolvido por pináculos esferóides.

Interiormente, o corpo da nave está disposto em planta rectangular e com abobadilha redonda, púlpito, capela baptismal, de arco de pilastras e pia marmórea e duas taças para a água benta do mesmo material e singelas, coevas entre si, completam o recheio artístico do edifício.
Nas faces laterais rasgam-se duas capelas de arcos plenos, que dão pelos títulos (Evangelho): N.ª Sr.ª das Candeias, a qual, em trono improvisado, ostenta N.ª Sr.ª do Rosário, Santo António e S. José. O altar paralelo está consagrado a Cristo Crucificado e às Almas. Venera-se também as esculturas de S. Sebastião e S. Luís Bispo, ambos aparentemente seiscentistas.

A capela-mor mantém os volumes arquitectónicos dos seus fundamentos gótico-manuelinos. De planta quadrangular é aberta por elegante arco mestre de meio ponto, granítico, composto por colunelos duplos, bases pentagónicas abotoadas de discos e cunhas, e capitelação floral, cordiforme. A abóbada também está profusamente decorada. Subsistem vestígios de pinturas murais.
Tem altar de talha policromada da arte rococó, com duas colunas coríntias, onde se expõe a padroeira, N.ª Sr.ª da Assunção, esculpida em madeira estofada e de certo merecimento artístico. 

In Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora - Túlio Espanca, Lisboa, 1978.

Editado por José Luis Rocha

IGREJA DAS CHAGAS OU SENHOR DOS PASSOS - AGUIAR

28.08.07, José Rocha

Está voltada para o lado sul e apresenta sóbria silhueta de modesta arquitectura popular, de grossa alvenaria rebocada, valorizada pelos dois portais adintelados - principal e lateral poente - esculpidos em mármore branco e jambas de tipo de corda saliente.

A frontaria, flanqueada ao nascente por torre de dois olhais, cúpula embandeirada envolvida de pináculos piramidais, tem frontão triangular, luneta, volutas com enrolamento e fogaréus angulares.
O corpo interior, de planta rectangular e cobertura de meio canhão, distribui-se em nave, coro de gradaria de madeira, e capela-mor.
A capela-mor é antecedida por arco mestre de volta perfeita, apilastrado, recoberto de pinturas a fresco, de execução de duas épocas e mãos diferenciadas: o primeiro núcleo, com elementos de arquitecturas perspectivadas, de fins do século XVIII, e o conjunto de temas do Calvário de Jesus e de N.ª Sr.ª da Piedade, de alvores de oitocentos, acrescidos por medalhões florais. Esta composição estende-se pela cúpula, octogonal e respectiva lanterneta.
No improvisado altar encontra-se a imagem de N.ª Sr.ª da Piedade, escultura de roca e véstias bordadas a ouro e prata e, na banqueta, lateralmente, expõem-se S. Pedro Apóstolo e S. Barnabé. Sotoposto à mesa do celebrante, vê-se o Senhor Morto, metido em túmulo envidraçado, e de discreto entalhamento dourado, sendo o fundo do mesmo recoberto por ornatos pintados.
Na sacristia existe um lavabo marmóreo, esculpido com arcanjo esvoante e de frontão de cruz relevada, tendo no mesmo o cronograma 1738.

In Inventário Artístico de Portugal - Distrito de Évora - Túlio Espanca, Lisboa, 1978.

 

Editado por José Luis Rocha

 


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